Cerca de 60% dos trabalhadores que perderam o emprego ou não serão mais contratados no Japão são funcionários não regulares
TÓQUIO – Cerca de 60% dos trabalhadores que perderam o emprego ou deixaram de ser contratados por conta da pandemia de COVID-19 são de funcionários não regulares, segundo pesquisa do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar do Japão.
Os dados são do período que vai de 29 de maio até 5 junho. Um total de 4.210 pessoas perderam o emprego ou deixaram de ser contratadas pelas empresas do país.
Dentre eles, 2.577 pessoas foram contratadas como arubaito, haken ou paato, três contratos de trabalho conhecidos no Japão como “não regulares”. Estes contratos de trabalho são mais instáveis quando comparados ao de shain/seishain, conhecidos como “regulares”.
Apenas no setor de restaurantes e alimentos, cerca de 80% dos trabalhadores que perderam o emprego ou não foram mais contratados pelas empresas são compostos de funcionários não regulares.
O setor também lidera a lista com 1.362 casos de demissão ou não contratação. O segundo setor mais prejudicado é o de hotéis com 646. A manufatura aparece em terceiro com 544, seguido pelo setor de vendas e atendimento em lojas com 428. O setor de entretenimento, sobretudo adulto, fechou com 407 casos.
Foi a segunda semana seguida que o número de demissões ou interrupção nas contratações passou de 4 mil casos. Desde janeiro de 2020, o número já passa dos 20 mil, ficando em 20.933 pessoas.
O Ministério pediu para que as empresas do país usem os benefícios oferecidos pelo governo a fim de manter o cargo de seus empregados.
Fonte: https://ipc.digital/cerca-de-60-dos-trabalhadores-que-perderam-o-emprego-ou-nao-serao-mais-contratados-no-japao-sao-funcionarios-nao-regulares/
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