DESEMPREGO CAI PARA 7,5%: MAIOR NÚMERO DE OCUPADOS DESDE 2012, SEGUNDO IBGE
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA VOCÊ?
A taxa de desocupação no Brasil registrou uma significativa queda para 7,5% no trimestre encerrado em novembro, marcando o menor índice desde fevereiro de 2015, de acordo com os dados revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa não apenas uma melhoria em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 7,8%, mas também destaca uma notável retomada em comparação com agosto de 2022, quando atingiu 8,1%.
O dado mais surpreendente é o recorde na população ocupada, que alcançou a marca histórica de 100,5 milhões de pessoas, representando um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 0,8% no ano, equivalente a 815 mil novas ocupações.
Este é o maior número registrado desde o início da série histórica em 2012.
Ao mesmo tempo, o número de desempregados permaneceu estável em 8,2 milhões, representando o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015.
Essa estabilidade é atribuída ao expressivo crescimento no número de pessoas ocupadas, refletindo um cenário otimista no mercado de trabalho.
Destacando as áreas de maior expansão, a indústria e a construção foram os setores que mais contribuíram para o aumento no número de ocupados, com 369 mil e 199 mil pessoas, respectivamente.
A coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy, ressaltou que “a expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais”.
A taxa de informalidade permaneceu em 39,2% da população ocupada, representando 39,4 milhões de trabalhadores informais.
Por outro lado, o número de empregados com carteira assinada atingiu o segundo maior patamar da série histórica, alcançando 37,7 milhões, enquanto os empregados sem carteira assinada no setor privado somaram 13,4 milhões, o maior contingente da série.
O rendimento médio real do trabalhador também apresentou uma ascensão, atingindo R$ 3.034, um aumento de 2,3% no trimestre e 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A pesquisa do IBGE abrangeu 211 mil domicílios em todo o país, revelando um cenário promissor no mercado de trabalho brasileiro, que se destaca não apenas pela redução do desemprego, mas também pelo crescimento expressivo no número de ocupados e melhoria nos indicadores de renda.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
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Pergunta: O que é a taxa de desemprego?
Resposta: A taxa de desemprego é a porcentagem da força de trabalho que está desempregada e está ativamente procurando emprego. No terceiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego no Brasil era de 7,7%. -
Pergunta: O que são pessoas desalentadas?
Resposta: Pessoas desalentadas são aquelas que desistiram de procurar emprego. No contexto brasileiro, havia 3,5 milhões de pessoas desalentadas no terceiro trimestre de 2023. -
Pergunta: O que é a taxa de subutilização?
Resposta: A taxa de subutilização inclui desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais horas e aqueles que desistiram de procurar emprego. No Brasil, essa taxa foi de 17,6% no terceiro trimestre de 2023.
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