Levantamento da Robert Half mostra que as relações de trabalho foram influenciadas diretamente pela pandemia da COVID-19.
As relações de trabalho foram diretamente influenciadas pela pandemia da COVID-19, que modificou a percepção de colaboradores em relação aos benefícios oferecidos pelas empresas em que trabalham ou visam trabalhar.
De acordo com pesquisa da Robert Half, realizada entre os dias 20 e 31 de julho com 620 profissionais brasileiros, a maioria dos entrevistados (86%) concorda que seria interessante que alguns benefícios mudassem daqui para frente.
Entre os destaques do levantamento está a mudança na forma como os colaboradores passam a encarar o trabalho remoto e o apoio psicológico que emerge como um dos novos auxílios ofertados pelas organizações.
Antes da pandemia, apenas 35% dos profissionais faziam home-office, enquanto depois do início dela, 95% tiveram a possibilidade de adotá-lo.
O estudo mostra que 67% dos colaboradores acreditam que suas empresas fizeram boa gestão dos benefícios durante a pandemia e estão satisfeitos com os auxílios que recebem atualmente (75%).
A maioria dos entrevistados (63%) não teve nenhum benefício suprimido.
A pesquisa ainda revela que benefícios tradicionais, como assistência médica, vale-alimentação e vale-refeição seguem sendo os mais valorizados pelos profissionais.
Benefícios como aportes na previdência privada e auxílio financeiro para montar o home office não faziam parte da lista dos mais comuns oferecidos pelas empresas antes da pandemia, mas figuram entre os considerados como mais importantes pelos colaboradores.
Estacionamento e vale-transporte – e outros referentes à locomoção para o trabalho -, no entanto, que estavam entre os mais oferecidos, não aparecem na lista dos mais desejados.
Por mais que grande parte dos profissionais (59%) tenha respondido que suas empresas não concederam novos auxílios com o início da pandemia, apoio psicológico lidera a lista de novos benefícios recebidos (14%), seguido por notebooks (11%).
O auxílio financeiro para montar o home office, antes oferecido a menos de 1% dos profissionais, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados após a pandemia.
Após a pandemia, cerca de metade dos profissionais empregados (49%) acredita que o modelo de trabalho será “mais vezes em casa, do que no escritório”, seguido por “mais vezes no escritório, do que de casa” (23%).
Entre os desempregados, quando perguntados sobre como gostariam que fosse o esquema de trabalho em um próximo emprego, existe uma similaridade entre “mais vezes em casa, do que escritório”, com 42%, e “mais vezes no escritório, do que de casa”, com 40%.
Na hora de aceitar uma nova proposta de emprego, 71% dos profissionais empregados dizem levar em consideração os benefícios, e caso os auxílios considerados importantes não sejam ofertados, buscam negociar melhor o salário (entre os profissionais desempregados, o percentual é de 58%).
Para outros 27% (33% entre os desempregados), os benefícios são avaliados, mas sem caráter decisivo, enquanto para o restante (2% entre os empregados e 10% entre os desempregados), a remuneração é o mais importante independentemente das demais condições do pacote oferecido pela empresa.
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